12 de junho de 2010

Como explorar os contatos que tenho sem se tornar inconveniente?

Alguns profissionais têm melindre em pedir o apoio de seus amigos e colegas. As razões podem ser variadas, como o medo de ser entendido como alguém que tem segundas intenções em suas amizades ou um indivíduo que somente se aproxima das pessoas para obter uma vantagem para si.

Porém, ao raciocinar assim, um profissional está decidindo o que é que a outra parte deveria pensar. Esse é o erro. Uma pessoa não pode acreditar que tem pleno conhecimento sobre a maneira de pensar do colega. E isso pode significar, muitas vezes, o desperdício de algo cada vez mais precioso do mundo empresarial que é a ajuda. É justamente por isso que os profissionais devem aumentar consideravelmente o seu círculo de relacionamento.

A questão básica é não desperdiçar oportunidades de fazer novas amizades, de conhecer pessoas diferentes. Tenho observado que a maioria dos executivos bem sucedidos em suas carreiras tem como ponto em comum o fato de conhecer as pessoas que podem auxiliá-los. Ou seja, a competência profissional também se forma pela capacidade de encontrar pessoas que possam suprir suas falhas pessoais. É o que faz, por exemplo, o Artur em sua loja de ferragens. Embora tenha estoque limitado de produtos ele sempre é o primeiro a ser lembrado pelos clientes quando diferente é necessário.

A frase que os próprios clientes utilizam para definir o Artur é a seguinte “Se a loja do Artur não tiver este produto, pode ter certeza que eles sabem como conseguí-lo”. Da mesma forma, muitos profissionais devem ser inteligentes na hora de formar suas conexões. Um dos principais passos é deixar o orgulho de lado e saber reconhecer quando alguém tem uma habilidade maior que a sua. Lembre-se: o segredo não é saber fazer tudo, mas sim, conhecer quem sabe fazer o melhor.

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