13 de junho de 2010

A Procura da Felicidade

12 de junho de 2010

Âncoras de Carreira

A âncora de carreira é uma combinação das áreas percebidas de competência, motivos e valores que a pessoa não abandonaria, representa o seu verdadeiro “eu”. Sem o conhecimento desta âncora a pessoa pode buscar outro trabalho que no futuro não serão satisfatórios porque ela sente que “o trabalho não responde realmente a seu eu” (“não tem nada a ver comigo”). Analisar o momento presente da carreira e as decisões futuras poderão ser mais fáceis e ter mais valor se a pessoa tem um claro entendimento de sua orientação pessoal para o trabalho, seus motivos, seus valores e sua auto-percepção de talentos.

Pesquisas sobre as âncoras de carreira mostraram que a maioria das pessoas vê, ela própria, em termos das oito categorias descritas a seguir, mas estas categorias não significam nada fora do contexto do passado histórico da pessoa e de suas aspirações futuras. Segundo Edgar Schein, autor de “Career Anchors: Discovering your real values”,é o pensar e o falar sobre a carreira e os acontecimentos de vida, que gradualmente vai dar maior compreensão das prioridades e valores pessoais

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Como planejar uma carreira de sucesso?

A incerteza é algo comum no pensamento de profissionais em início de carreira. É que se de um lado há uma considerável disposição para enfrentar os desafios do dia-a-dia, do outro, há a falta de referência sobre quais são os passos que devem seguir. Um bom exemplo é o considerável número de recém-formados que encontram dificuldades para ingressar no mercado de trabalho.

Aliás, para que servem as desculpas e argumentos senão para separar os profissionais que são determinados daqueles que preferem acreditar que as coisas estão cada vez mais difíceis e que todas as oportunidades aconteceram apenas até ontem? Trata-se de um interessante dilema: por que algumas pessoas conseguem desenvolver suas carreiras imediatamente após a formatura enquanto que outros sofrem e acabam desistindo de atuar na profissão para a qual estudaram?

A resposta está na capacidade que cada pessoa tem de fazer conexões entre seus objetivos pessoais e a realidade à sua volta. Explico. Algumas pessoas são competentes apenas para desperdiçar oportunidades pela completa falta de visão sobre seu futuro e carreira. Em vez de aproveitar as chances que surgem no dia-a-dia, como quando clientes de uma farmácia, de um posto de gasolina ou qualquer coisa do gênero, esses recém formados preferem se resignar ao papel de mero consumidor.

Logo, o primeiro passo para quem quer construir uma carreira de sucesso é aprender a fazer conexões entre seus objetivos e o mercado de trabalho. Às vezes, por exemplo, o dono da panificadora aonde você vai todo dia pode conhecer alguém que tem interesse no seu trabalho. Mas, para isso, você precisa interagir com as pessoas, dividindo expectativas e partilhando seus objetivos. Resumindo: você precisa desenvolver a habilidade de estabelecer conexões produtivas para sua carreira.

Como explorar os contatos que tenho sem se tornar inconveniente?

Alguns profissionais têm melindre em pedir o apoio de seus amigos e colegas. As razões podem ser variadas, como o medo de ser entendido como alguém que tem segundas intenções em suas amizades ou um indivíduo que somente se aproxima das pessoas para obter uma vantagem para si.

Porém, ao raciocinar assim, um profissional está decidindo o que é que a outra parte deveria pensar. Esse é o erro. Uma pessoa não pode acreditar que tem pleno conhecimento sobre a maneira de pensar do colega. E isso pode significar, muitas vezes, o desperdício de algo cada vez mais precioso do mundo empresarial que é a ajuda. É justamente por isso que os profissionais devem aumentar consideravelmente o seu círculo de relacionamento.

A questão básica é não desperdiçar oportunidades de fazer novas amizades, de conhecer pessoas diferentes. Tenho observado que a maioria dos executivos bem sucedidos em suas carreiras tem como ponto em comum o fato de conhecer as pessoas que podem auxiliá-los. Ou seja, a competência profissional também se forma pela capacidade de encontrar pessoas que possam suprir suas falhas pessoais. É o que faz, por exemplo, o Artur em sua loja de ferragens. Embora tenha estoque limitado de produtos ele sempre é o primeiro a ser lembrado pelos clientes quando diferente é necessário.

A frase que os próprios clientes utilizam para definir o Artur é a seguinte “Se a loja do Artur não tiver este produto, pode ter certeza que eles sabem como conseguí-lo”. Da mesma forma, muitos profissionais devem ser inteligentes na hora de formar suas conexões. Um dos principais passos é deixar o orgulho de lado e saber reconhecer quando alguém tem uma habilidade maior que a sua. Lembre-se: o segredo não é saber fazer tudo, mas sim, conhecer quem sabe fazer o melhor.

Como os inimigos podem auxiliar a construir minha carreira profissional?

Quando o foco está na construção de uma carreira profissional vitoriosa, não há espaços para rancor ou mágoa. O que deve prevalecer é a razão sobre a emoção. Conheço profissionais que deixaram de aproveitar boas chances porque se recusaram a pedir ajuda para pessoas que consideravam inimigas. Porém, eram situações em que o profissionalismo, tanto de quem solicitava o serviço quanto de quem recebia o pedido deveria imperar.

Há casos em que, por mais que uma pessoa não goste de outra, ela jamais vai se furtar de realizar um bom trabalho. Ou seja, um bom profissional não vai deixar de agir com competência porque não gosta de quem está solicitando o trabalho. Pode parecer brincadeira, mas essa situação acontece com mais intensidade do que se pode imaginar. É o que aconteceu com a Denise. Ela tinha problemas de relacionamento com uma colega de outro setor que era tão competente quanto ela.

Acontece que a Denise acabou não conseguindo os melhores resultados em um determinado projeto porque simplesmente quis excluir sua desafeta de uma determinada ação. A empresa acabou descobrindo que poderia ter tido um resultado muito superior se o lado emocional da Denise não tivesse influenciado na decisão. Note que a empresa não teve prejuízo diretamente, ela apenas deixou de ganhar mais do que o esperado.

Acontece que no mundo empresarial, não há espaço para rancores e desavenças pessoais. Foi por isso que a Denise foi demitida e sua colega continuou no emprego. De forma prática, quem quer desenvolver uma carreira de sucesso tem que escolher se quer decidir com base no ego, no rancor e na emoção.

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Autor: GEHRINGER, MAX
Editora: SARAIVA
Assunto: ADMINISTRAÇÃO - DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

 
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